Aquela ajuda para quem quer inovar

Téo Scalioni - 20-02-2020
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Muitas vezes as empresas possuem ideias de um projeto inovador e disruptivo, mas não sabem como implementá-lo.  Assim, aparecem barreiras que passam pelo know-how para a concepção, a falta de dinheiro e tempo, ou mesmo a inciativa para o projeto começar.  Com isso, acaba morrendo e algo que poderia ser rentável e escalável não sai do papel. Projetos que necessitam ter um upgrade em sua tecnologia para melhorar um produto ou processo esbarram na falta de recursos e não se desenvolvem. No entanto, o que muitas organizações não sabem é que existe a Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII), que está apta justamente para dar o apoio a instituições de pesquisa tecnológica fomentando a inovação como um todo.

Trata-se de uma organização social qualificada pelo poder público federal de responsabilidades tanto do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – MCTIC, quanto do Ministério da Educação – MEC, como instituições interveniente, que repartem igualmente a responsabilidade pelo financiamento. As contratações dos projetos partem do reconhecimento das oportunidades de exploração das sinergias entre instituições de pesquisa tecnológica e empresas industriais, em prol do fortalecimento da capacidade de inovação brasileira.

Em Belo Horizonte, a EMBRAPII está situada no prédio da Instituto de Ciência Exatas (ICex) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).  É justamente lá, onde está a turma de competência técnica que vai fazer o projeto ganhar força e vida. Geralmente, viabilizados por alunos de mestrados e doutorados, e orientados por professores – mais que capacitados por sinal – em sua maioria das vezes do corpo docente do departamento de Ciência da Computação.

Com funciona o apoio EMBRAPII

Na prática, uma empresa apresenta uma dor. A partir disso a equipe técnica observa a possibilidade de uma solução, montam o escopo de trabalho, assinam o termo de confidencialidade e observam a equipe que melhor vai atender o projeto, que pode ser na área de tecnologias aplicadas, mecânica e manufatura, biotecnologia, materiais e química, tecnologia da comunicação e informação. Assim, após encontros para alinhar todo o processo, a equipe da técnicos passa a desenvolver o protótipo conforme cronograma alinhado, seja para Startups, pequenas ou médias empresas, ou mesmo grandes.

“Hoje estamos coordenando por exemplo um projeto de inteligência artificial junto a Petrobrás”, exemplifica o professor ajunto de Ciência da Comunicação, o Ph.D Fabrício Murai. Ele explica que para se realizar um trabalho de sucesso é necessário entender os projetos para que possam encaminhar para equipe mais apta e que esteja na mesma linha da solução. Com isso, a chance da pesquisa ganhar força e mercado são grandes.  “A startup Hekima, recém comprada pela I-Food foram de nossos alunos. Quiseram buscar na empresa uma inteligência que foi desenvolvida aqui”, orgulha-se.

São muitas as vantagens que uma empresa tem em se tornar parceira da EMBRAPII.  A primeira delas é que a empresa negocia o projeto, bem como a contratação é realizada diretamente com a EMBRAPII. Os recursos já se encontram disponíveis e possuem um fluxo contínuo, ou seja, a qualquer momento a empresa pode realizar projetos sem esperar sair um edital.

Saiba mais  aqui, sobre a unidade EMBRAPII em Minas Gerais.