A propriedade industrial é um bem intangível, fruto da criação intelectual e com aplicação na indústria. Dentre suas formas estão as patentes, marcas, desenhos industriais e, até mesmo, os ativos das empresas. A proteção pode gerar diversas vantagens ao autor, uma vez que garante a exclusividade sobre o conhecimento. No entanto, esse recurso ainda é pouco difundido no Brasil e, apesar de aconselhável, a sua requisição não é obrigatória.
Pensando nisso, a FAPEMIG, em parceria com o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), promove na próxima quarta-feira (23), das 15h às 17h, a palestra Propriedade Industrial: Uma Abordagem Geral. O evento contará com a participação do pesquisador em Propriedade Industrial do INPI, Rodrigo de Paula Pereira. O objetivo é disseminar conhecimento sobre o tema para quem está participando de projetos científicos ou envolvidos com a área de inovação.
Segundo Pereira, atualmente, a solicitação está muito mais acessível, havendo, até mesmo, uma plataforma online onde é possível realizar todo o processo de registro. Porém, ainda há muitas empresas e institutos de pesquisa que não protegem seus ativos. “É importante conscientizar esses atores para a necessidade da proteger os ativos gerados nas pesquisas”, destaca.
A palestra irá trazer uma abordagem geral sobre a propriedade industrial, destacando seus principais ativos e por que são importantes. Além disso, os participantes poderão entender como é feito o processo de solicitação de proteção.
O evento será transmitido ao vivo pelo canal oficial da FAPEMIG no YouTube. Acesse o canal aqui. Aproveite e marque o sino para ser alertado quando o evento começar.
Muitas vezes, as empresas e institutos de pesquisas deixam de proteger seus ativos por desconhecimento. Pereira dá o exemplo da patente, que tem um ponto fundamental para a sua solicitação: a não divulgação do conteúdo da matéria a ser protegida antes do seu depósito. “Ou seja, a pessoa precisa, após ter esse conhecimento, fazer o deposito e, só então, divulgá-lo em artigos científicos, congressos, etc. Quando a pessoa não faz isso, ela deixa de ter posse daquela tecnologia”, informa.
Segundo o pesquisador, isso pode causar prejuízos ao autor da tecnologia, uma vez que é esse direito que garante a exclusividade sobre o conhecimento que pode, futuramente, ser convertido em recurso financeiros, assim como compor o currículo do profissional. “As agências de fomento aceitam as patentes em seus indicies de produtividade. Então, além do recurso financeiro, tem o reconhecimento da autoria”, conta.
Propriedade Industrial: Uma Abordagem Geral
Data: 23/09/2020 (quarta-feira)
Horário: 15h às 17h
Onde: transmitido ao vivo pelo canal oficial da FAPEMIG no YouTube