A nanotecnologia está cada vez mais presente na vida das pessoas. Com diversas aplicações essa tecnologia, cem mil vezes menor que a espessura de um fio de cabelo, permite tanto a criação de novas fórmulas, como roupas que não amassam ou tônico para evitar calvície, como aprimorar o que já existe, como o cimento.
Esse universo foi o tema da segunda edição do UFMG Talks. O bate-papo contou com os professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Ado Jorio, do Departamento de Física do ICEx, e Mônica de Oliveira, da Faculdade de Farmácia.
Ado Jorio falou sobre a aplicação da nanotecnologia em novos materiais e na biomedicina e sobre alguns aspectos de sua atuação no desenvolvimento de instrumentação óptica para o estudo das nanoestruturas. Já a professora Mônica de Oliveira mostrou como a nanotecnologia é usada na formulação de medicamentos de ação mais localizada contra o câncer e que provocam menos efeitos colaterais.
O registro do encontro, feito pela TV UFMG, pode ser acessado aqui.
Incentivo e força
No início de 2019, o Centro de Tecnologia em Nanomateriais e Grafeno da Universidade Federal de Minas Gerais (CTNano/UFMG) foi oficialmente inaugurado. A construção da nova sede contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG).
Segundo o Diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação, Paulo Beirão, o CTNano é um empreendimento antigo. Um projeto de quando os nanomateriais ainda estavam sendo descobertos. “Na época, não se tinha ideia da aplicação desses matérias, mas a FAPEMIG investiu para que o conhecimento fosse desenvolvido”, contou.
O Centro já tem mais de 25 patentes depositadas. Uma delas é a produção de cimento nanoestruturado. A partir da mistura de nanotubos de carbono aos grãos do cimento, os pesquisadores criaram um produto muito resistente e barato.
Saiba mais sobre o Centro e os projetos que estão sendo desenvolvidos aqui.