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Publicado em 03 de nov. de 2025 · Atualizado em 03 de nov. de 2025 · Leitura: 2 min
por Vanessa Fagundes

Um dos principais desafios tecnológicos dos próximos anos relaciona-se às tecnologias digitais, particularmente à Inteligência Artificial (IA). Como aplicar o conhecimento que já está disponível na indústria e na administração pública para gerar, por exemplo, maiores eficiência e competitividade? Como lidar com questões de governança e regulamentação? Como Minas Gerais pode se destacar nessa área? Essas foram algumas das perguntas motivadoras do I Workshop Catalisador de Inteligência Artificial (CatIA) realizado na última sexta (31). 

O Workshop foi organizado pela FAPEMIG e reuniu representantes do poder público, da academia e do setor empresarial. Como explicou o presidente da Fundação, Carlos Arruda, a ideia geral é pensar juntos o que pode ser feito para o fomento à área. “A FAPEMIG deve, também, ser um agente catalisador das potencialidades do Estado. Aqui, começamos com uma folha em branco e o que vier será fruto da nossa capacidade de construção. São muitos os desafios, mas as possibilidades são positivas”. 

A proposta do Workshop foi pensar, em conjunto, possíveis caminhos para a atuação da FAPEMIG no tema Inteligência Artificial (Foto: Kauã Guimarães/FAPEMIG)

Construção conjunta 

O Workshop contou com apresentações que buscaram contextualizar o tema. Wagner Meira Júnior, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), destacou os principais pontos do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA). Como pontuado por ele, Minas tem capital humano muito bom, instituições fortes no setor acadêmico e no empresarial, além de excelência reconhecida em diversas áreas. “Temos chance de conseguir algo grande. Por isso, a articulação entre várias instituições do Estado é muito importante e esse movimento da FAPEMIG, de entender em que vamos investir, é fundamental”. 

Já Juliana Crepalde, da Kunumi, abordou a regulação e a governança em IA. Ela ressaltou que ainda existem várias questões a serem respondidas. Por exemplo, de quem pertence a propriedade intelectual de algo gerado por IA? Se a IA acessa uma base de dados protegida intelectualmente, como esse acesso pode acontecer sem desrespeitar os direitos dos detentores da base? Segundo ela, é importante nos organizarmos, como Estado, considerando nossas instituições, para traçar os planos de ação de Minas Gerais.  

Na sequência, os participantes foram divididos em grupos para pensar em encaminhamentos. Como resume o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPEMIG, Gustavo Cançado, a expectativa é que as orientações ajudem a Fundação a decidir como atuar para catalisar a utilização e o desenvolvimento da IA em Minas. “Podemos atacar a questão para além do investimento em infraestrutura. A proposta é detectar nossas qualidades, nossas forças, e sair daqui com diretrizes não só para a FAPEMIG, mas para todo esse grupo poder se ajudar”.  

Os grupos de trabalho forma divididos de acordo com temas estratégicos: IA para melhoria serviço público; IA para inovação empresarial (na foto); Formação e capacitação; Aspectos éticos e regulatórios (Foto: Kauã Guimarães/FAPEMIG)

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