O número de colaborações internacionais triplicou nos últimos quinze anos, revela uma análise de mais de 10 milhões de papéis rastreados pela Web of Science. O estudo, publicado em Scientometrics em novembro de 2017, descobriu que 21,3% (418,866 artigos) da produção científica total em 2015, apresentou co-autores internacionais, em comparação com 10,7% (136.483 documentos) em 2000. As conexões também passaram de 174 em 2000, para 200 em 2015. A pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) teve nota publicada no site da Nature Index.
De acordo com a nota, o co-autor do estudo Eduardo Motta Albuquerque, economista da UFMG, acredita que o crescimento das colaborações globais é uma tendência muito positiva. Segundo ele, muitos dos maiores problemas do mundo são de escala global e exigem cooperação internacional. Além de Albuquerque a pesquisa contou com Marcia Rapini, Leandro Silva e Leonardo Ribeiro como co-autores.
Os Estados Unidos lideram o caminho. Pesquisadores dos EUA formaram quase 300 mil conexões com pesquisadores em 202 países para co-autor de publicações em 2015, seguido pela Inglaterra e Alemanha. Três universidades inglesas - Universidade de Oxford, Universidade de Cambridge e University College London - estavam entre as cinco instituições com as conexões mais internacionais.
A China, o segundo maior produtor de artigos, apareceu em quarto lugar na lista de nações colaborativas internacionais, com mais de 100.000 conexões em artigos com 173 países.O Nature Index apresenta uma imagem semelhante. O maior número de trabalhos com co-autores internacionais foi produzido por pesquisadores dos EUA, seguido por Alemanha e Reino Unido.
Acompanhe aqui o artigo na íntegra, publicado no site da Nature Index.