De acordo com o art. 212 da Constituição de Minas Gerais, o Estado deve destinar anualmente, no mínimo, um por cento da receita orçamentária corrente ordinária a sua entidade de amparo e fomento à pesquisa. Em 2022, isso correspondeu a mais de R$454,1 milhões. O valor foi recebido pela FAPEMIG que, ao fim do exercício, anuncia a execução de 99,82% do montante.
Isso significa o investimento de R$453.356.610,16 em ações com foco no desenvolvimento científico e tecnológico do Estado. Considerando também os valores pagos em 2022 de compromissos assumidos em anos anteriores (restos a pagar, como explicado abaixo), são mais R$62,6 milhões aplicados em ciência, tecnologia e inovação, o que eleva o investimento para mais de R$490,6 milhões. O valor recorde se traduz em mais oportunidades para a comunidade científica de Minas Gerais, mão de obra qualificada para a pesquisa e projetos de excelência que têm alcançado destaque internacional.
“No último dia útil do ano, fomos contemplados com uma suplementação orçamentária de R$ 10 milhões e conseguimos executá-la de maneira praticamente integral. Isso demonstra o empenho da equipe da FAPEMIG e também seu compromisso com o governo e a sociedade mineira”, destaca Camila Ribeiro, diretora de Planejamento, Gestão e Finanças.
Restos a pagar
Outra conquista importante do ano foi a diminuição do saldo identificado como “restos a pagar”. Tal montante refere-se a compromissos de anos anteriores ainda não quitados. A FAPEMIG iniciou o ano com um passivo de R$90,9 milhões nessa categoria e, ao fim de 2022, conseguiu reduzir o valor para R$1,92 milhão.
O presidente da FAPEMIG, Paulo Beirão, destaca a importância desses resultados. “Essa execução histórica gera repercussões importantes para a economia e o desenvolvimento de Minas. Hoje, a FAPEMIG atua em todo o sistema de ciência, tecnologia e inovação, desde a geração do conhecimento até o desenvolvimento de produtos inovadores e transferência de tecnologias para o mercado”.