A alteração das bombas de abastecimento em postos de gasolina, também chamada de “bomba baixa”, é uma atividade ilegal. Quando é praticada, a bomba envia ao carro menos combustível do que está sendo pago – como se, a cada litro pago, um volume menor chegasse ao tanque do carro. O posto lucra e o consumidor sai no prejuízo.
Pensando nesse problema, o servidor público do Estado de São Paulo Magno Macedo Quintano, inventor independente apoiado pela FAPEMIG, desenvolveu o “Sensor de Nível de Combustível Anti-oscilante de Alta Precisão”. A patente, depositada na base de dados do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) é uma tecnologia inédita, simples e de baixo custo de implementação.
O sensor de monitoramento de combustível veicular informa o volume real do combustível contido no tanque do veículo, tendo como unidades de medida litros e décimos de litro. Uma vez implementado no carro, não apresenta impacto nas interfaces já existentes do automóvel, além de dispor de elevada resolução de amostragem.
A ideia do sensor é operar e mostrar, junto à leitura convencional, o monitoramento de alta precisão. Os números são exibidos no painel do veículo, em monitor LCD (Liquid Crystal Display) que faz parte da invenção, possibilitando o condutor acompanhar o abastecimento do automóvel. Todo o processamento das informações geradas pelo sensor é realizado pelo computador de bordo do veículo.